sábado, 15 de julho de 2017

Presidente do BNDES explica ao historiador Villa a importância de pesquisar as fontes antes de produzir afirmações.


O historiador Marco Antonio Villa recebeu, em programa de rádio, o economista Paulo Rabelo de Castro, que assumiu a presidência do BNDES a menos de dois meses. A conversa se deu em torno das denúncias sobre as quais o órgão estatal teve seu nome envolvido nos últimos tempos.

O professor Villa fez uma série de colocações e perguntas que continham afirmações desabonadoras sobre a conduta do banco nos últimos anos, notadamente no período de administração petista. No entanto, o economista Paulo Rabelo de Castro que realizou um amplo estudo e auditoria na instituição desconstruiu todas as acusações feitas contra o BNDES.

Note-se que Paulo Rabelo de Castro não possui nenhum vínculo com os governos Lula e Dilma. É um nome do atual governo Temer.

 As principais acusações gravitaram em torno de beneficiamento a empresas corruptas e sobre empréstimos para projetos em países que, segundo Villa, são ditaduras ferozes como os "bolivarianos, cuba e alguns africanos".  Em relação à acusação de beneficiar regimes ditatoriais, o economista salientou que o papel do banco de desenvolvimento é o de analisar negócios e não contextos históricos. Tão pouco fazer futurologia se um determinado governo irá se transformar numa ditadura sangrenta ou não.

O economista Paulo Rabelo de Castro deu uma verdadeira aula para quem deseja fazer história. Disse que as pessoas, notadamente historiadores, não podem afirmar e acusar como os "santos" do tribunal da inquisição. É necessário que se faça uma necessária pesquisa nas fontes documentais.

Devemos ter cuidado com as narrativas dos historiadores midiáticos. Nem sempre estão fazendo história, mas política.

Recomendo a todos que assistam ao vídeo da entrevista.


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Um comentário:

  1. o fato é que ambos estão errados. A lei do Brasil é clara que o sigilo bancário é exclusivo do dono da conta, sendo que nada pode ser revelado sem ordem do dono ou processo judicial (quem cobra dívida em nome de banco sem isso comete crime por ficar sabendo do sigilo bancário sem isso). O que poderia era defender politicamente, tais como: é um absurdo deixar que os governantes castristas tenham os melhores iates do mundo sem que Cuba tivesse um porto digno; o povo da venezuela ficar morrendo de inveja por todo brasileiro tem metrô na porta de casa e eles sem nenhum, etc

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