Quem é professor universitário poderá ser surpreendido a qualquer momento por uma carta-convite com a proposta para integrar o corpo docente da Uniavenir - Universidade do Condomínio Cidade Ville de l'Avenir. Em regra, a Uniavenir não faz processos seletivos. Possui um endereço eletrônico onde recebe currículos de interessados, mas o exame do curriculum vitae não constitui a única parte determinante do processo de contratação. Na maioria das vezes os professores são convidados sem nunca ter enviado seus dados. Alguns jamais ouviram falar da universidade e recebem o convite.
Isto ocorre porque o trabalho naquela universidade não é mera relação de emprego. Constitui um projeto de vida. Há muito mais em jogo do que o mero expediente profissional em sala de aula e na pesquisa. Pela exigência de exclusividade no emprego e ter que morar no campus, torna-se uma decisão que afeta toda a família.
Mas, primeiro, temos que entender como se desenvolveu e desenvolve o projeto da Uniavenir.
Quem passa pela estrada Rio-Juiz de Fora, num determinado ponto posterior à saída de Itaipava, encontra uma amurada com um portão controlado por guarita e alguns agentes de segurança. Após o portão há uma estrada que leva para o interior da propriedade. Não há placas identificando e a maioria das pessoas que passam acham que se trata de uma fazenda ou algo que o valha. Contudo, se você é autorizado a passar pelo portão e seguir poucos quilômetros pela estrada chegará a um centro com casas e edifícios que mais parece que chegou a uma pequena cidade. Apesar da visão urbana, trata-se de um grande condomínio planejado.
Tudo começou na década de 70 com a instalação, no local, do Colégio Internato Village D'enfance. Trata-se de um colégio com internato e semi-internato voltado para famílias de alto poder aquisitivo do Rio de Janeiro e, pelo reconhecimento do alto padrão de ensino, com passar dos anos também recebe alunos de todo o Brasil. Como o colégio era afastado das áreas urbanas e se tratava de um internato onde era necessário de pessoal trabalhando diuturnamente, a direção optou pela construção de uma vila onde professores e demais trabalhadores na infraestrutura da instituição pudessem ficar morando de forma confortável.
O salto visionário para a formação de um "condomínio cidade" teve início no ano de 2001, quando uma avançada clínica de cirurgia plástica se instalou em um terreno que fazia parte da grande propriedade do colégio mas que não era utilizado. A tranquilidade e afastamento do lugar era preferencial para que ricos e famosos do Brasil e exterior fossem para lá realizar suas intervenções cirúrgicas e ficarem hospedados até a recuperação e alta. A clínica utilizou a mesma fórmula do colégio e construiu uma vila para a residência de parte da equipe médica, enfermeiros e demais funcionários.
Neste ponto, não demorou para que as direções da escola e clínica elaborassem a visão conjunta de um novo conceito de condomínio, o condomínio-cidade, onde as pessoas vivessem e trabalhassem. Era a fase embrionário do Condomínio Cidade Ville de l'avenir.
O sucesso da clínica de cirurgia plástica levou a uma expansão que criou um verdadeiro polo de medicina. Foi criado uma hospital de emergências clínicas e cirúrgicas, o prédio das clínicas médicas, o centro pediátrico e outros. Neste momento, o condomínio de moradias crescia notadamente. Foi realizado o convênio entre o colégio e o complexo médico. O colégio criou uma expansão para atender aos filhos dos funcionários do colégio e do centro médico residentes no condomínio. Por outro lado, o centro médico proporcionava atendimento gratuito a todos os funcionários residentes do colégio.
O novo salto ocorreu quando as direções do colégio e do centro médico se uniram num empreendimento em comum, a criação de um polo universitário. Iniciou com a Faculdade de medicina que logo depois se expandiu para dois centros universitários. O Centro de Ciências da Saúde e o Centro de Ciências Exatas e de Engenharia. O Instituto de ciências da Saúde abriu os cursos de medicina, fisioterapia, psicologia, odontologia, nutrição, entre outros. O Instituto de engenharia foi estratégico para a planificação do condomínio cidade que estava em amplo crescimento.
Sob os projetos do Instituto de Engenharia, Ville de L'avenir vem se desenvolvendo como uma pequena cidade muito bem planejada e que almeja ser autossustentável. São ruas, vilas de casas, prédios, ponte sobre o rio, enfim, tudo planejado e crescendo como uma verdadeira cidade. É a nossa Raccoon City !
O rio que cruza a propriedade, a instalação de equipamentos de tratamento de água e algumas nascentes de água mineral deram ao conjunto de moradias autonomia quanto ao fornecimento de água. Um conjunto de biodigestores dão autonomia em gás e o mesmo acontece com a luz elétrica provida por placas de captação solar, o aproveitamento elétrico de uma queda dágua no rio e por energia eólica. Desta forma, os moradores não pagam por serviços externos de água, luz e gás. Somente o colégio, a universidade e as clínicas, por gastarem maiores quantidades, necessitam de utilizar os serviços públicos.
A cidade é planejada para não haver carros nas ruas. Todo o transporte é feito entre as casas e os centros através de ônibus jardineiras e há projeto para instalar bondes elétricos. O trabalhador residente pode ter seu carro, mas fica num estacionamento próximo à saída do condomínio, para usar em sua movimentação externa . Os únicos veículos que circulam internamente são as jardineiras, futuramente os bondes, ambulância da clínica e carros da segurança.
A segurança não é terceirizada. Foi criada uma agência de segurança pertencente ao próprio condomínio. Não há polícia, somente a segurança interna. A polícia só ingressa se convocada pela "prefeitura" do condomínio ou do campus.
Há o prédio da biblioteca cujo projeto é crescer em anexos formando um complexo centro cultural. Com teatros, cursos, salões de eventos. Também está sendo planejado o centro de lazer com clube e outros equipamentos.
Um pequeno centro comercial dispõe de atividades necessárias ao dia-a-dia dos moradores, com salão de barbeiro e cabeleireiro, mercadinho, farmácia, unidade bancária, refeitório e restaurante. Muitos destes serviços estão gratuitamente à disposição dos condôminos, que circulam pela cidade e utilizam os diversos serviços mediante a apresentação de um cartão de identificação próprio do condomínio.
Uma fazenda contígua à propriedade foi adquirida e o projeto é de fornecer autonomia alimentar, ao menos em parte, ao condomínio e a criação de indústria de alimentos orgânicos para venda em mercados externos. Isto também leva ao projeto da criação de um Instituto de agronomia e ciências afins.
Em breve, será terminada a obra de construção do ICHU - Instituto de Ciências Humanas da Uniavenir - que iniciará com os cursos de Direito e Relações Internacionais, mas que depois deverá abrigar todos o cursos da área de humanas.
As vantagens de ser um trabalhador residente em Ville de l'avenir, que recebe seu salário e não precisa pagar por quase serviço algum, pois até o refeitório é gratuito, são mantidas pelos altos preços cobrados por seus serviços de ensino e hospitalares ao seleto público externo que o utiliza.
Se você é professor na área de humanas, fique atento. A qualquer momento poderá ser surpreendido com um convite para mudar todo o seu modo de vida. E nem sempre os currículos recheados são determinantes. O principal é o potencial de crescimento e de se ajustar a este modo de vida. Por exemplo, professores ou outros profissionais casados são escolhidos também pelo fato dos cônjuges terem disponibilidade para trabalhar em Ville de l'avenir. Muitos profissionais jovens são contatados pela sua capacidade plástica de readaptação.
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Isto ocorre porque o trabalho naquela universidade não é mera relação de emprego. Constitui um projeto de vida. Há muito mais em jogo do que o mero expediente profissional em sala de aula e na pesquisa. Pela exigência de exclusividade no emprego e ter que morar no campus, torna-se uma decisão que afeta toda a família.
Mas, primeiro, temos que entender como se desenvolveu e desenvolve o projeto da Uniavenir.
Quem passa pela estrada Rio-Juiz de Fora, num determinado ponto posterior à saída de Itaipava, encontra uma amurada com um portão controlado por guarita e alguns agentes de segurança. Após o portão há uma estrada que leva para o interior da propriedade. Não há placas identificando e a maioria das pessoas que passam acham que se trata de uma fazenda ou algo que o valha. Contudo, se você é autorizado a passar pelo portão e seguir poucos quilômetros pela estrada chegará a um centro com casas e edifícios que mais parece que chegou a uma pequena cidade. Apesar da visão urbana, trata-se de um grande condomínio planejado.
Tudo começou na década de 70 com a instalação, no local, do Colégio Internato Village D'enfance. Trata-se de um colégio com internato e semi-internato voltado para famílias de alto poder aquisitivo do Rio de Janeiro e, pelo reconhecimento do alto padrão de ensino, com passar dos anos também recebe alunos de todo o Brasil. Como o colégio era afastado das áreas urbanas e se tratava de um internato onde era necessário de pessoal trabalhando diuturnamente, a direção optou pela construção de uma vila onde professores e demais trabalhadores na infraestrutura da instituição pudessem ficar morando de forma confortável.
O salto visionário para a formação de um "condomínio cidade" teve início no ano de 2001, quando uma avançada clínica de cirurgia plástica se instalou em um terreno que fazia parte da grande propriedade do colégio mas que não era utilizado. A tranquilidade e afastamento do lugar era preferencial para que ricos e famosos do Brasil e exterior fossem para lá realizar suas intervenções cirúrgicas e ficarem hospedados até a recuperação e alta. A clínica utilizou a mesma fórmula do colégio e construiu uma vila para a residência de parte da equipe médica, enfermeiros e demais funcionários.
Neste ponto, não demorou para que as direções da escola e clínica elaborassem a visão conjunta de um novo conceito de condomínio, o condomínio-cidade, onde as pessoas vivessem e trabalhassem. Era a fase embrionário do Condomínio Cidade Ville de l'avenir.
O sucesso da clínica de cirurgia plástica levou a uma expansão que criou um verdadeiro polo de medicina. Foi criado uma hospital de emergências clínicas e cirúrgicas, o prédio das clínicas médicas, o centro pediátrico e outros. Neste momento, o condomínio de moradias crescia notadamente. Foi realizado o convênio entre o colégio e o complexo médico. O colégio criou uma expansão para atender aos filhos dos funcionários do colégio e do centro médico residentes no condomínio. Por outro lado, o centro médico proporcionava atendimento gratuito a todos os funcionários residentes do colégio.
O novo salto ocorreu quando as direções do colégio e do centro médico se uniram num empreendimento em comum, a criação de um polo universitário. Iniciou com a Faculdade de medicina que logo depois se expandiu para dois centros universitários. O Centro de Ciências da Saúde e o Centro de Ciências Exatas e de Engenharia. O Instituto de ciências da Saúde abriu os cursos de medicina, fisioterapia, psicologia, odontologia, nutrição, entre outros. O Instituto de engenharia foi estratégico para a planificação do condomínio cidade que estava em amplo crescimento.
Sob os projetos do Instituto de Engenharia, Ville de L'avenir vem se desenvolvendo como uma pequena cidade muito bem planejada e que almeja ser autossustentável. São ruas, vilas de casas, prédios, ponte sobre o rio, enfim, tudo planejado e crescendo como uma verdadeira cidade. É a nossa Raccoon City !
O rio que cruza a propriedade, a instalação de equipamentos de tratamento de água e algumas nascentes de água mineral deram ao conjunto de moradias autonomia quanto ao fornecimento de água. Um conjunto de biodigestores dão autonomia em gás e o mesmo acontece com a luz elétrica provida por placas de captação solar, o aproveitamento elétrico de uma queda dágua no rio e por energia eólica. Desta forma, os moradores não pagam por serviços externos de água, luz e gás. Somente o colégio, a universidade e as clínicas, por gastarem maiores quantidades, necessitam de utilizar os serviços públicos.
A cidade é planejada para não haver carros nas ruas. Todo o transporte é feito entre as casas e os centros através de ônibus jardineiras e há projeto para instalar bondes elétricos. O trabalhador residente pode ter seu carro, mas fica num estacionamento próximo à saída do condomínio, para usar em sua movimentação externa . Os únicos veículos que circulam internamente são as jardineiras, futuramente os bondes, ambulância da clínica e carros da segurança.
A segurança não é terceirizada. Foi criada uma agência de segurança pertencente ao próprio condomínio. Não há polícia, somente a segurança interna. A polícia só ingressa se convocada pela "prefeitura" do condomínio ou do campus.
Há o prédio da biblioteca cujo projeto é crescer em anexos formando um complexo centro cultural. Com teatros, cursos, salões de eventos. Também está sendo planejado o centro de lazer com clube e outros equipamentos.
Um pequeno centro comercial dispõe de atividades necessárias ao dia-a-dia dos moradores, com salão de barbeiro e cabeleireiro, mercadinho, farmácia, unidade bancária, refeitório e restaurante. Muitos destes serviços estão gratuitamente à disposição dos condôminos, que circulam pela cidade e utilizam os diversos serviços mediante a apresentação de um cartão de identificação próprio do condomínio.
Uma fazenda contígua à propriedade foi adquirida e o projeto é de fornecer autonomia alimentar, ao menos em parte, ao condomínio e a criação de indústria de alimentos orgânicos para venda em mercados externos. Isto também leva ao projeto da criação de um Instituto de agronomia e ciências afins.
Em breve, será terminada a obra de construção do ICHU - Instituto de Ciências Humanas da Uniavenir - que iniciará com os cursos de Direito e Relações Internacionais, mas que depois deverá abrigar todos o cursos da área de humanas.
As vantagens de ser um trabalhador residente em Ville de l'avenir, que recebe seu salário e não precisa pagar por quase serviço algum, pois até o refeitório é gratuito, são mantidas pelos altos preços cobrados por seus serviços de ensino e hospitalares ao seleto público externo que o utiliza.
Se você é professor na área de humanas, fique atento. A qualquer momento poderá ser surpreendido com um convite para mudar todo o seu modo de vida. E nem sempre os currículos recheados são determinantes. O principal é o potencial de crescimento e de se ajustar a este modo de vida. Por exemplo, professores ou outros profissionais casados são escolhidos também pelo fato dos cônjuges terem disponibilidade para trabalhar em Ville de l'avenir. Muitos profissionais jovens são contatados pela sua capacidade plástica de readaptação.
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Bacana!! Parabéns pelo post.
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