(Pintura em acrílico: Sérgio Prata)
Atualmente vemos uma enorme diversidade de material pedagógico voltado a preparar os professores para a geração que já nasceu digital. São muitas as discussões sobre a implementação das novas tecnologias no ensino, em formas do professor conseguir a atenção do jovem aluno que vive num universo multifacetado de informações e sobre arranjos mais dinâmicos em sala de aula. Ao contrário, vê-se poucas publicações e discussões sobre uma pedagogia específica para a terceira idade.
Não estamos falando das experiências denominadas "universidade da terceira idade", que algumas instituições já realizam tem algum tempo. Pois estas experiências não são de cursos universitários propriamente ditos, mas somente de uma série de atividades no campus para que idosos se sintam motivados e entretidos. São palestras e pequenos cursos sobre saúde, conhecimentos gerais, dança. teatro, etc. Os profissionais destas atividades possuem uma boa instrução para este interação geracional. Contudo, nossa reflexão se dá no campo dos cursos normais de graduação dentro das universidades. Se estes professores da graduação estão pedagogicamente e psicologicamente preparados para a troca com alunos, às vezes, bem mais velhos do que eles.
Nos últimos 15 anos as universidades, notadamente as particulares, implementaram uma série de ações de marketing e políticas para motivar e receber alunos de maior faixa etária em seus cursos de graduação. Apesar da crise, ainda é comum algumas universidades anunciarem descontos para quem deseja realizar uma segunda graduação ou para o aluno acima de determinada idade. Havia, inclusive, instituições que conferiam o duplo desconto, para aqueles acima de tal idade e que já possuíam uma graduação. O aluno da terceira idade apresenta uma característica de permanência no curso muito maior que o jovem egresso do colegial. O idoso, na maioria das vezes, não sofre o conflito de mudar de curso no meio do caminho ou de abandonar por conta da pouca maturidade para se dedicar aos estudos.
Contudo, se por um lado a universidade tentou chamar para si o aluno mais velho, por outro lado a estrutura acadêmica e de atendimento ficaram muito "teen". Dificilmente você consegue um atendimento por um funcionário mais antigo na instituição que te detalhe sobre suas dúvidas. Geralmente, todo atendimento se encontra realizado por jovens estudantes recrutados como estagiários. E muitas vezes o atendimento quase que completo se dá por meio de plataforma digital, que dificulta e desmotiva gerações mais velhas que prezam pelo bom e antigo olho no olho. Acredito que paralelamente às formas modernas de atendimento deveria haver, ao menos, um pequeno setor de atendimento presencial com funcionários mais experientes. Muitos alunos de terceira idade acabam trancando o curso pela falta de um atendimento mais adequado às suas necessidades.
Mas a questão principal que desejamos abordar é relacionada à postura psicopedagógica dos professores em sala de aula. Eles estariam preparados para lidar com um aluno que muitas vezes é bem mais velho do ele próprio?
Como dito no início, existe pouco material relacionado a esta questão. E as próprias disciplinas pedagógicas nos cursos de licenciatura que abordam sobre a inclusão de alunos com necessidades especiais se esquecem de propor uma pedagogia própria para a terceira idade.
Irei, agora, me reportar a algumas impressões pessoais que tive ao realizar um segundo curso de graduação já depois dos meus 40 anos. Assim, farei da minha própria experiência como exemplo. Na década de 80 terminei o "segundo grau", que equivalia ao ensino médio naquela época, e ingressei imediatamente numa licenciatura e bacharelado em biologia ( naquele tempo se tirava os dois títulos no mesmo curso ) e um pouco por falta de adaptação e outro tanto por imaturidade tranquei pela metade e fui imediatamente para o curso de direito, no qual me formei com alguma tranquilidade. Muito tempo depois, com mais de 40 anos de idade, resolvi enfrentar e concluir uma segunda graduação na licenciatura em história.
Acontece que senti uma diferença muito grande no aspecto relacional dentro do processo ensino-aprendizagem entre mim e os professores na experiência que tive após estar 'quarentão' para as que tive entre meus 17 a 25 anos. E também pude observar algo parecido com o que ocorria, nesta última experiência, entre professores e outros alunos de faixa etária mais elevada.
Em geral, parece que tive uma relação entre aluno e professor com muito mais troca e produtiva quando era aluno jovem do que quando fui um aluno mais velho.
Para exemplificar, nesta última experiência como aluno tive um professor que notoriamente possuía duas medidas a tratar com alunos. Quando um jovem fazia um questionamento durante a aula o citado professor sempre tentava aproveitar ao máximo o que foi dito pelo aluno para discorrer sobre o assunto. Por outro lado, na maioria das vezes que alunos mais velhos faziam colocações eram recebidos com maior rigidez crítica, quando o mestre sempre falava que se estava incorrendo em anacronismos e desqualificando a fala do aluno.
Esse mesmo professor, certa vez, durante aula de história medieval, falou sobre trebuchet, que, segundo ele, seria uma escadaria sobre rodas e protegida por paredes que era empregada em invasões a fortificações no período medieval. Eu já havia lido algo sobre isto e fiz uma polida interrupção perguntando se não o trebuchet não se tratava, na verdade, de uma espécie da catapulta. Ele disse objetivamente que não e a aula transcorreu normalmente. Porém, eu sabia que trebuchet era uma espécie de "catapulta" e que a tal escadaria citada pelo mestre era uma "torre de assalto". Não sei se depois o professor pesquisou e encontrou o real significado. Ele não fez mais comentários a respeito. Contudo, dali em diante este professor estava sempre preocupado com qualquer coisa que eu estivesse comentando com qualquer colega ao lado durante as aulas. Ele literalmente parava a aula quando me via falando com algum colega e perguntava se eu tinha alguma questão. Inclusive, procurei evitar observações ou perguntas durante estas aulas.
Ainda o mesmo professor, mais adiante, a frente de outra disciplina, estava discorrendo sobre movimentos feministas. Em dado momento, ele falou do episódio da queima de soutiens na "França do século XIX". Neste momento, a aluna mais idosa da turma, perto de 70 anos, fez um reparo na fala do professor, dizendo que a queima de soutiens ocorreu no século XX nos EUA e que no século XIX as mulheres sequer usavam soutiens, mas espartilhos. O professor recebeu a correção feita pela aluna de forma quase que grosseira, cortando o que ela corrigiu como sendo algo que não vinha ao caso e continuou a aula. Pelo que percebi da dinâmica das aulas deste professor, se fosse uma aluna ou aluno jovem que realizasse essa interrupção e correção ele poderia até rir da sua falha e enaltecer a aluna.
Desta forma, para mim ficou evidente o uso de dois pesos e duas medidas conforme a faixa etária do estudante. Está certo que jovens e idosos têm suas diferenças. O jovem precisa de uma atenção motivacional especial, enquanto o outro é mais cascudo pela experiência e pode receber críticas mais fortes. Contudo, creio que o professor não pode errar a mão nesta distinção, pois pode acabar levando até o aluno mais experiente ao desinteresse na aula.
Uma outra professora notoriamente não me dava a palavra quando tinha alguma dúvida no transcorrer da aula. Eu sinalizava que desejava a palavra e ela fazia um gesto que depois me daria a oportunidade e passava a aula toda e esquecia ou só dava a palavra ao final quando muitas vezes a pergunta já não cabia mais. Porém, com a maioria dos alunos jovens ela passava a palavra imediatamente quando pediam.
No meu caso específico, o ponto máximo foi uma outra professora cuja disciplina era de "história da educação no Brasil". E logo na primeira ou segunda aula ela trouxe como tema a ordem jesuíta, que segundo a mesma tinha sido fundada por Santo Inácio de Loyola que era "francês". Assim que ela fez essa colocação oral e através de um powerpoint, na mesma hora ponderei se, na verdade, o fundador da companhia de jesus não seria espanhol. Ela afirmou que não. Então, eu ainda disse que analisando o nome se tratava de um nome hispânico. E ainda comentei que Inácio de Loyola seria um um ex militar que posteriormente a ferimentos de guerra se dedicou à vida religiosa. Ela também negou esta parte. Então, a aula transcorreu até o final. Na aula seguinte esta professora chegou a sala trazendo a notícia de que realmente ele era espanhol. Daí, perguntei sobre o fato dele ser militar. Isto ela continuou negando. Só que a partir daí a citada professora me elegeu como "inimigo" em sala. Qualquer tentativa minha de participação em aula era rechaçada de forma pouco gentil.
É bom salientar que enquanto aluno sempre tentei participar de forma rápida e objetiva, para não atrapalhar o andamento das aulas. Nunca concordei com alunos que desejam concorrer com o professor em sala de aula. Acho que este tipo de aluno precisa mesmo receber um certo gelo do professor para não ficar atrapalhando a aula todo o tempo e com falas longas, numa notória tentativa de chamar atenção e rivalizar com o docente.
Note-se, contudo, que neste curso havia como aluno um senhor que era o mais idoso do corpo discente. Tratava-se de uma pessoa de origem humilde e que notoriamente possuía uma educação formal mais deficiente. Por isso, ele apresentava dificuldades no cumprimento das tarefas. Porém, todos os professores, mesmos estes que citei acima, eram super solícitos e atenciosos com aquele senhor. O que me leva a questionar se o problema em questão é realmente uma deficiência pedagógica voltada para a terceira idade ou se trata meramente de suscetibilidades do ego.
Os cursos de graduação, em especial na área de humanas, sempre colocam a necessidade de se desenvolver a capacidade crítica dos alunos. Contudo, parece que muitos professores que repetem o discurso da capacitação crítica possuem uma prática bem limitada sobre este tema. E, talvez, por isso, permitam uma maior participação dos jovens, que supostamente seriam mais "controláveis" pelo docente, ao passo que se mostram refratários a alunos mais experientes e que possuem um cabedal de outros cursos e especializações permitindo uma base mais sólida para o exercício do diálogo crítico.
Seja qual for o fator determinante para os exemplos que descrevi acima, ocorre que no curso de licenciatura percebi que não havia, nas disciplinas pedagógicas, material mais especializado para o exercício da docência voltada para a terceira idade. Não sei se ocorre o mesmo no curso de pedagogia. Certo é que representa um nicho cuja literatura é muito escassa.
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Nos últimos 15 anos as universidades, notadamente as particulares, implementaram uma série de ações de marketing e políticas para motivar e receber alunos de maior faixa etária em seus cursos de graduação. Apesar da crise, ainda é comum algumas universidades anunciarem descontos para quem deseja realizar uma segunda graduação ou para o aluno acima de determinada idade. Havia, inclusive, instituições que conferiam o duplo desconto, para aqueles acima de tal idade e que já possuíam uma graduação. O aluno da terceira idade apresenta uma característica de permanência no curso muito maior que o jovem egresso do colegial. O idoso, na maioria das vezes, não sofre o conflito de mudar de curso no meio do caminho ou de abandonar por conta da pouca maturidade para se dedicar aos estudos.
Contudo, se por um lado a universidade tentou chamar para si o aluno mais velho, por outro lado a estrutura acadêmica e de atendimento ficaram muito "teen". Dificilmente você consegue um atendimento por um funcionário mais antigo na instituição que te detalhe sobre suas dúvidas. Geralmente, todo atendimento se encontra realizado por jovens estudantes recrutados como estagiários. E muitas vezes o atendimento quase que completo se dá por meio de plataforma digital, que dificulta e desmotiva gerações mais velhas que prezam pelo bom e antigo olho no olho. Acredito que paralelamente às formas modernas de atendimento deveria haver, ao menos, um pequeno setor de atendimento presencial com funcionários mais experientes. Muitos alunos de terceira idade acabam trancando o curso pela falta de um atendimento mais adequado às suas necessidades.
Mas a questão principal que desejamos abordar é relacionada à postura psicopedagógica dos professores em sala de aula. Eles estariam preparados para lidar com um aluno que muitas vezes é bem mais velho do ele próprio?
Como dito no início, existe pouco material relacionado a esta questão. E as próprias disciplinas pedagógicas nos cursos de licenciatura que abordam sobre a inclusão de alunos com necessidades especiais se esquecem de propor uma pedagogia própria para a terceira idade.
Irei, agora, me reportar a algumas impressões pessoais que tive ao realizar um segundo curso de graduação já depois dos meus 40 anos. Assim, farei da minha própria experiência como exemplo. Na década de 80 terminei o "segundo grau", que equivalia ao ensino médio naquela época, e ingressei imediatamente numa licenciatura e bacharelado em biologia ( naquele tempo se tirava os dois títulos no mesmo curso ) e um pouco por falta de adaptação e outro tanto por imaturidade tranquei pela metade e fui imediatamente para o curso de direito, no qual me formei com alguma tranquilidade. Muito tempo depois, com mais de 40 anos de idade, resolvi enfrentar e concluir uma segunda graduação na licenciatura em história.
Acontece que senti uma diferença muito grande no aspecto relacional dentro do processo ensino-aprendizagem entre mim e os professores na experiência que tive após estar 'quarentão' para as que tive entre meus 17 a 25 anos. E também pude observar algo parecido com o que ocorria, nesta última experiência, entre professores e outros alunos de faixa etária mais elevada.
Em geral, parece que tive uma relação entre aluno e professor com muito mais troca e produtiva quando era aluno jovem do que quando fui um aluno mais velho.
Para exemplificar, nesta última experiência como aluno tive um professor que notoriamente possuía duas medidas a tratar com alunos. Quando um jovem fazia um questionamento durante a aula o citado professor sempre tentava aproveitar ao máximo o que foi dito pelo aluno para discorrer sobre o assunto. Por outro lado, na maioria das vezes que alunos mais velhos faziam colocações eram recebidos com maior rigidez crítica, quando o mestre sempre falava que se estava incorrendo em anacronismos e desqualificando a fala do aluno.
Esse mesmo professor, certa vez, durante aula de história medieval, falou sobre trebuchet, que, segundo ele, seria uma escadaria sobre rodas e protegida por paredes que era empregada em invasões a fortificações no período medieval. Eu já havia lido algo sobre isto e fiz uma polida interrupção perguntando se não o trebuchet não se tratava, na verdade, de uma espécie da catapulta. Ele disse objetivamente que não e a aula transcorreu normalmente. Porém, eu sabia que trebuchet era uma espécie de "catapulta" e que a tal escadaria citada pelo mestre era uma "torre de assalto". Não sei se depois o professor pesquisou e encontrou o real significado. Ele não fez mais comentários a respeito. Contudo, dali em diante este professor estava sempre preocupado com qualquer coisa que eu estivesse comentando com qualquer colega ao lado durante as aulas. Ele literalmente parava a aula quando me via falando com algum colega e perguntava se eu tinha alguma questão. Inclusive, procurei evitar observações ou perguntas durante estas aulas.
Ainda o mesmo professor, mais adiante, a frente de outra disciplina, estava discorrendo sobre movimentos feministas. Em dado momento, ele falou do episódio da queima de soutiens na "França do século XIX". Neste momento, a aluna mais idosa da turma, perto de 70 anos, fez um reparo na fala do professor, dizendo que a queima de soutiens ocorreu no século XX nos EUA e que no século XIX as mulheres sequer usavam soutiens, mas espartilhos. O professor recebeu a correção feita pela aluna de forma quase que grosseira, cortando o que ela corrigiu como sendo algo que não vinha ao caso e continuou a aula. Pelo que percebi da dinâmica das aulas deste professor, se fosse uma aluna ou aluno jovem que realizasse essa interrupção e correção ele poderia até rir da sua falha e enaltecer a aluna.
Desta forma, para mim ficou evidente o uso de dois pesos e duas medidas conforme a faixa etária do estudante. Está certo que jovens e idosos têm suas diferenças. O jovem precisa de uma atenção motivacional especial, enquanto o outro é mais cascudo pela experiência e pode receber críticas mais fortes. Contudo, creio que o professor não pode errar a mão nesta distinção, pois pode acabar levando até o aluno mais experiente ao desinteresse na aula.
Uma outra professora notoriamente não me dava a palavra quando tinha alguma dúvida no transcorrer da aula. Eu sinalizava que desejava a palavra e ela fazia um gesto que depois me daria a oportunidade e passava a aula toda e esquecia ou só dava a palavra ao final quando muitas vezes a pergunta já não cabia mais. Porém, com a maioria dos alunos jovens ela passava a palavra imediatamente quando pediam.
No meu caso específico, o ponto máximo foi uma outra professora cuja disciplina era de "história da educação no Brasil". E logo na primeira ou segunda aula ela trouxe como tema a ordem jesuíta, que segundo a mesma tinha sido fundada por Santo Inácio de Loyola que era "francês". Assim que ela fez essa colocação oral e através de um powerpoint, na mesma hora ponderei se, na verdade, o fundador da companhia de jesus não seria espanhol. Ela afirmou que não. Então, eu ainda disse que analisando o nome se tratava de um nome hispânico. E ainda comentei que Inácio de Loyola seria um um ex militar que posteriormente a ferimentos de guerra se dedicou à vida religiosa. Ela também negou esta parte. Então, a aula transcorreu até o final. Na aula seguinte esta professora chegou a sala trazendo a notícia de que realmente ele era espanhol. Daí, perguntei sobre o fato dele ser militar. Isto ela continuou negando. Só que a partir daí a citada professora me elegeu como "inimigo" em sala. Qualquer tentativa minha de participação em aula era rechaçada de forma pouco gentil.
É bom salientar que enquanto aluno sempre tentei participar de forma rápida e objetiva, para não atrapalhar o andamento das aulas. Nunca concordei com alunos que desejam concorrer com o professor em sala de aula. Acho que este tipo de aluno precisa mesmo receber um certo gelo do professor para não ficar atrapalhando a aula todo o tempo e com falas longas, numa notória tentativa de chamar atenção e rivalizar com o docente.
Note-se, contudo, que neste curso havia como aluno um senhor que era o mais idoso do corpo discente. Tratava-se de uma pessoa de origem humilde e que notoriamente possuía uma educação formal mais deficiente. Por isso, ele apresentava dificuldades no cumprimento das tarefas. Porém, todos os professores, mesmos estes que citei acima, eram super solícitos e atenciosos com aquele senhor. O que me leva a questionar se o problema em questão é realmente uma deficiência pedagógica voltada para a terceira idade ou se trata meramente de suscetibilidades do ego.
Os cursos de graduação, em especial na área de humanas, sempre colocam a necessidade de se desenvolver a capacidade crítica dos alunos. Contudo, parece que muitos professores que repetem o discurso da capacitação crítica possuem uma prática bem limitada sobre este tema. E, talvez, por isso, permitam uma maior participação dos jovens, que supostamente seriam mais "controláveis" pelo docente, ao passo que se mostram refratários a alunos mais experientes e que possuem um cabedal de outros cursos e especializações permitindo uma base mais sólida para o exercício do diálogo crítico.
Seja qual for o fator determinante para os exemplos que descrevi acima, ocorre que no curso de licenciatura percebi que não havia, nas disciplinas pedagógicas, material mais especializado para o exercício da docência voltada para a terceira idade. Não sei se ocorre o mesmo no curso de pedagogia. Certo é que representa um nicho cuja literatura é muito escassa.
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