sábado, 27 de dezembro de 2014

MULHERES COMBATENTES ERAM COMUNS ENTRE OS VIKINGS


Viking é dominação dos povos nórdicos que promoveram diversas invasões e saques à Europa, notadamente pelo Atlântico Norte, entre o período que vai do século VIII ao XI.

Faz parte do senso comum sobre os guerreiros vikings uma construção de guerreiro alto, forte e extremamente selvagem em campo de batalha.

Com a evolução da historiografia e da pesquisa, a imagem de selvagem foi desconstruída dando lugar a um povo que se por um lado pretendia-se expansionista, por outro também realizava boas relações comerciais com outros povos e que deram valiosa contribuição tecnológica para a navegação. Há quem advogue que eles teriam estado na América, em regiões do Canadá, antes do achamento de Colombo.

Recentes estudos trazem uma nova faceta, demonstrando que a mulher teria espaço militar parelho com o do homem nas composições de guerra.

Recentes estudos arqueológicos auxiliados por exame de DNA em cemitérios de guerreiros vikings na Inglaterra levam à conclusão que suas tropas eram formadas por um grande número de mulheres, em alguns casos meio a meio com os homens. 

Acontece que, antigamente, ao se deparar com um cadáver portando escudo e espada o arqueólogo ou pesquisador atribuída de pronto a sexualidade masculina. Agora, numa revisão realizada por DNA esta lógica está caindo, sendo demonstrado numerosos combatentes do sexo feminino.

Esses dados foram catalogados pela pesquisadora Shane McLeol, do centro de Estudos Medievais da Universidade da Austrália Ocidental e publicados na revista Early Medieval Europe.


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