Nesses dias tive a oportunidade de assistir pela primeira vez ao filme "Monsieur Chocolat", que trata sobre a vida do primeiro ator circense negro na história da França. Constitui um drama do cinema francês dirigido por Roschdy Zem e lançado no ano de 2016. Teve uma excelente atuação do ator Omar Sy que deu vida ao protagonista Rafael Padilha. Escravo de origem cubana, nascido em 1868, Padilha foi vendido quando criança e levado à França, onde conseguiu fugir do cativeiro e foi ajudado por um palhaço circense, de nome artístico Footit, que o aproveitou como "escada" em suas apresentações. A dupla - Footit & Chocolat - fez um estrondoso sucesso e Padilha acabou sendo o centro das atenções nos picadeiros da Belle Époque francesa no final do século XIX, quando ficou conhecido pelo nome artístico de Chocolat. A curiosidade que devemos registrar é que o palhaço Footit é interpretado pelo ator James Thierrée que é neto de Charles Chaplin.
A película traz uma série de temas muito interessantes para serem discutidos nas salas de aula da graduação ou do ensino médio. A questão principal versa sobre o preconceito racial. Sob a influência das ideologias raciais e eugênicas do período positivista, vemos retratada na obra uma violência ainda maior dirigida às relações afetivas inter raciais. Também vem à tona a questão do reconhecimento salarial do trabalho, quando o mesmo trabalho feito por um negro era remunerado de forma bem menor. Os patrões sequer discutiam os contratos com o palhaço negro, sendo tudo tratado com seu parceiro branco. Outra questão muito interessante que é trabalhada em certo momento trata das exposições coloniais em que grupos de famílias negras eram mantidas em cercados e expostas ao público como que num zoológico humano.
Não se trata de uma história de ficção. Footit e Chocolat foram personagens reais e muito queridos principalmente pelo público infantil. Na imagem ao lado temos uma foto da dupla verdadeira, que no auge do sucesso foi convidada a realizar uma apresentação para ser capturada pela lente do cinematógrapho dos irmãos Lumière. Eles criaram uma fórmula que seria repetida por artistas circenses até os dias atuais, em que um dos palhaços é o descolado e esperto, enquanto o outro é bobo e vira alvo das gozações, tapas e chutes no traseiro. Footit era o esperto e Chocolat a vítima das brincadeiras. A fórmula deu certo por duas razões: a enorme capacidade de ambos para a comédia e o fato das cenas dialogarem com a mentalidade colonial e racista do público. Afinal, o que se fazia na prática dentro do picadeiro, quando o negro "pouco inteligente" apanhava, era reproduzir o senso comum da época. Porém, o jovem Rafael Padilha começa a realizar uma crítica quanto ao seu papel no mundo artístico. Sua primeira reação de insatisfação ocorre contra o cartaz produzido pelo Nouveau Cirque de Paris onde ele foi retratado com feições de macaco. Sua postura crítica ficou ainda mais aguçada quando teve contato com lideranças intelectuais negras envolvidas com o processo de independência do Haiti. Neste ponto, Padilha se recusa a continuar no picadeiro e se propõe a interpretar Otelo, de Shakespeare, no teatro.
Naquela época, não havia negros atuando no teatro. Os papeis de personagens negros eram interpretados por atores brancos com o rosto pintado de preto (conhecidos como blackface). A ousadia de almejar um lugar no panteão mais nobre das artes custou caro a Rafael Padilha. Apesar de atuações seguras, a crítica era sempre ácida contra ele. Várias pessoas iam assistir à peça apenas para xinga-lo em público. O que estava em pauta não era mais a avaliação artística da produção e do ator, mas o discurso de ódio que visava tirar de cena o simbolismo da ascensão cultural e profissional de um negro no seio da sociedade parisiense do início do século XIX. Chocolat acabou defenestrado e perdeu espaço nos palcos. Acabou morrendo pobre e no esquecimento na cidade de Bourdeaux em 1917. A foto à esquerda traz uma placa indicativa do local onde Chocolat foi sepultado.
Torna-se interessante que façamos uma viagem panorâmica pelas ideologias que formavam a mentalidade dos indivíduos europeus neste recorte histórico entre o século XIX e a primeira metade do século XX, período em que viveu o palhaço Chocolat. No aspecto econômico, a escravidão estava sendo extinta na maior parte do globo. O capital industrial necessitava da ampliação do mercado consumidor mundial. Destarte, era imperiosa a substituição da mão-de-obra escrava pelo trabalhador assalariado. Contudo, os séculos em que se explorou a escravidão durante o período moderno deixariam uma marca indelével nas relações humanas. O homem comum europeu veria o africano e o indígena americano sob a ótica da subserviência e da inferioridade. A escravidão colonial moderna teve características e fundamentos diversos de tempos históricos pretéritos. Na antiguidade o fundamento de perda da liberdade residia principalmente na derrota em guerra e por conta de dívidas. No período colonial europeu os fundamentos da escravidão atingiram o conceito de unicidade da humanidade. Tanto o negro quanto o índio foram considerados biologicamente e culturalmente inferiores. A própria igreja chegou a advogar que o negro, diferentemente do homem branco, não possuía uma alma. Desta forma, se desumanizava o escravo que passava a ser encarado como mais um animal ou ferramenta da fazenda. Sob o manto da filosofia positivista, a academia incorporou esta visão racista e desenvolveu uma série de teorias em que supostas fragilidades biológicas determinariam o atraso intelectual e civilizatório daqueles populações. Inspirados na evolução das espécies proposta por Darwin, pensadores passaram a criar hierarquias evolutivas entre as "raças" humanas. Neste contexto, o relacionamento entre pessoas de "raças" diferentes era fortemente condenado, pois os seres "híbridos" herdariam apenas as piores características de cada tronco. Assim, o mestiço era considerado uma degenerescência biológica e moral. Neste contexto, a empreitada colonial ganhava uma legitimação de "fardo civilizatório" do homem branco naqueles continentes.
A historiadora Lilia Moritz Schwarcz, no segundo capítulo de seu livro "O Espetáculo das Raças", apresenta uma coletânea das diversas correntes científicas que até a metade do século XX utilizavam a diferença racial como pressuposto teórico. A autora aponta para as tensões e contradições entre o pensamento político iluminista do século XVIII e a produção intelectual do século XIX. Enquanto a ideologia dos revolucionários liberais propagava conceitos que tratavam a humanidade como una - igualdade e fraternidade - e filósofos como Russeau falavam da "perfectibilidade" humana; por outro lado, ainda na segunda metade do século XVIII surgem teóricos, como De Pauw e Buffon, que defendiam uma suposta inferioridade física e mental dos continentes africano e americano. Esta segunda visão se intensificou e radicalizou nas construções acadêmicas ocorridas durante o século XIX. Foi a partir da obra do naturalista francês Buffon que se instalou um senso de hierarquia etnocêntrica na produção científica. O jurista Corneluis de Pauw introduziu a noção de "degeneração americana" e, no início do XIX, o termo raça é incluído na literatura especializada por Georges Cuvier. Desta forma, a professora Schwarcz conclui que a reorientação intelectual ocorrida durante o século XIX foi uma reação ao iluminismo e sua visão unitária da humanidade.
Essas teorias raciais têm seu ponto culminante durante a segunda guerra mundial, no século XX, com as políticas de eugenia e higienistas da Alemanha nazista. A perseguição aos judeus, negros, gays e outros segmentos minoritários são os efeitos de toda essa ideologia nas políticas públicas. Com o final da segunda guerra há uma grande revisão do pensamento acadêmico e as teorias raciais são, finalmente, afastadas e supostamente superadas. O próprio progresso das ciências biológicas indicou que as diferenças genéticas entre os diversos tipos humanos são tão ínfimas que não se pode aplicar o termo raça (no sentido biológico) aos seres humanos. Os pesquisadores abandonaram o termo raça e passaram a trabalhar com o conceito de etnia, que se refere ao conjunto do acervo cultural de um determinado grupo de pessoas. Contudo, muitos pensadores estabelecem uma crítica em relação à própria academia, ao dizerem que as distinções raciais continuaram maculando o pensamento acadêmico ainda que de forma subterrânea. O sociólogo brasileiro Jessé Souza, por exemplo, em seu recente lançamento "A Elite do Atraso" faz uma análise que se por um lado a produção científica abandonou o conceito de raça, por outro adotou um critério culturalista com viés racista. O "culturalismo racista" é aquele que passou a hierarquizar as culturas colocando a europeia num patamar superior. Desta forma, haveria culturas mais propícias ao progresso e à civilização que outras. Esse é o modelo de mentalidade que levou à construção ideológica de que a cultura protestante seria a base da elevação dos EUA na maior potência capitalista mundial.
Concluindo, a questão racial dividindo a humanidade está longe de ser solucionada. Se o conceito de raça foi superado pela biologia, ele continua vigente do ponto de vista sociológico. No próprio meio artístico, que foi a arena de batalha do ator Rafael Padilha (o Chocolat), a valorização dos artistas negros continua muito questionada. No ano de 2016 houve várias críticas e boicotes à premiação do Oscar por conta do notório desnivelamento entre artistas brancos e negros. No cenário brasileiro não é muito diferente. Nas novelas os personagens negros ficam, em regra, escanteados a posições subalternas. O famoso autor de folhetins, Manoel Carlos, ficou famoso pela fórmula de retratar a faceira elite do Leblon e usar atores negros quase que unicamente como "empregados" dos outros personagens (faxineiras, cozinheiras, morotistas, etc..). Pelo exposto, vale à pena assistir o filme Chocolat e estabelecer todas estas discussões.
Vídeo com fragmentos de apresentação de Footit e Chocolat filmada pelos irmãos Lumière.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=120&v=XjHZ_z23BZY
Vídeo com outro fragmento de Footit e Chocolat gravado pelos Lumière e colorizado posteriormente.
https://www.youtube.com/watch?v=qpYTanqDzvc
Making Of do filme francês de 2016 "Chocolat".
https://www.youtube.com/watch?v=LY5QDqX7QGY
Leituras sugeridas sobre teorias raciais e seus efeitos sociais:
Participe do grupo "prophisto" de História Geral & Brasil no facebook:
https://www.facebook.com/groups/prophisto/
A película traz uma série de temas muito interessantes para serem discutidos nas salas de aula da graduação ou do ensino médio. A questão principal versa sobre o preconceito racial. Sob a influência das ideologias raciais e eugênicas do período positivista, vemos retratada na obra uma violência ainda maior dirigida às relações afetivas inter raciais. Também vem à tona a questão do reconhecimento salarial do trabalho, quando o mesmo trabalho feito por um negro era remunerado de forma bem menor. Os patrões sequer discutiam os contratos com o palhaço negro, sendo tudo tratado com seu parceiro branco. Outra questão muito interessante que é trabalhada em certo momento trata das exposições coloniais em que grupos de famílias negras eram mantidas em cercados e expostas ao público como que num zoológico humano.
Não se trata de uma história de ficção. Footit e Chocolat foram personagens reais e muito queridos principalmente pelo público infantil. Na imagem ao lado temos uma foto da dupla verdadeira, que no auge do sucesso foi convidada a realizar uma apresentação para ser capturada pela lente do cinematógrapho dos irmãos Lumière. Eles criaram uma fórmula que seria repetida por artistas circenses até os dias atuais, em que um dos palhaços é o descolado e esperto, enquanto o outro é bobo e vira alvo das gozações, tapas e chutes no traseiro. Footit era o esperto e Chocolat a vítima das brincadeiras. A fórmula deu certo por duas razões: a enorme capacidade de ambos para a comédia e o fato das cenas dialogarem com a mentalidade colonial e racista do público. Afinal, o que se fazia na prática dentro do picadeiro, quando o negro "pouco inteligente" apanhava, era reproduzir o senso comum da época. Porém, o jovem Rafael Padilha começa a realizar uma crítica quanto ao seu papel no mundo artístico. Sua primeira reação de insatisfação ocorre contra o cartaz produzido pelo Nouveau Cirque de Paris onde ele foi retratado com feições de macaco. Sua postura crítica ficou ainda mais aguçada quando teve contato com lideranças intelectuais negras envolvidas com o processo de independência do Haiti. Neste ponto, Padilha se recusa a continuar no picadeiro e se propõe a interpretar Otelo, de Shakespeare, no teatro.
Naquela época, não havia negros atuando no teatro. Os papeis de personagens negros eram interpretados por atores brancos com o rosto pintado de preto (conhecidos como blackface). A ousadia de almejar um lugar no panteão mais nobre das artes custou caro a Rafael Padilha. Apesar de atuações seguras, a crítica era sempre ácida contra ele. Várias pessoas iam assistir à peça apenas para xinga-lo em público. O que estava em pauta não era mais a avaliação artística da produção e do ator, mas o discurso de ódio que visava tirar de cena o simbolismo da ascensão cultural e profissional de um negro no seio da sociedade parisiense do início do século XIX. Chocolat acabou defenestrado e perdeu espaço nos palcos. Acabou morrendo pobre e no esquecimento na cidade de Bourdeaux em 1917. A foto à esquerda traz uma placa indicativa do local onde Chocolat foi sepultado.
Torna-se interessante que façamos uma viagem panorâmica pelas ideologias que formavam a mentalidade dos indivíduos europeus neste recorte histórico entre o século XIX e a primeira metade do século XX, período em que viveu o palhaço Chocolat. No aspecto econômico, a escravidão estava sendo extinta na maior parte do globo. O capital industrial necessitava da ampliação do mercado consumidor mundial. Destarte, era imperiosa a substituição da mão-de-obra escrava pelo trabalhador assalariado. Contudo, os séculos em que se explorou a escravidão durante o período moderno deixariam uma marca indelével nas relações humanas. O homem comum europeu veria o africano e o indígena americano sob a ótica da subserviência e da inferioridade. A escravidão colonial moderna teve características e fundamentos diversos de tempos históricos pretéritos. Na antiguidade o fundamento de perda da liberdade residia principalmente na derrota em guerra e por conta de dívidas. No período colonial europeu os fundamentos da escravidão atingiram o conceito de unicidade da humanidade. Tanto o negro quanto o índio foram considerados biologicamente e culturalmente inferiores. A própria igreja chegou a advogar que o negro, diferentemente do homem branco, não possuía uma alma. Desta forma, se desumanizava o escravo que passava a ser encarado como mais um animal ou ferramenta da fazenda. Sob o manto da filosofia positivista, a academia incorporou esta visão racista e desenvolveu uma série de teorias em que supostas fragilidades biológicas determinariam o atraso intelectual e civilizatório daqueles populações. Inspirados na evolução das espécies proposta por Darwin, pensadores passaram a criar hierarquias evolutivas entre as "raças" humanas. Neste contexto, o relacionamento entre pessoas de "raças" diferentes era fortemente condenado, pois os seres "híbridos" herdariam apenas as piores características de cada tronco. Assim, o mestiço era considerado uma degenerescência biológica e moral. Neste contexto, a empreitada colonial ganhava uma legitimação de "fardo civilizatório" do homem branco naqueles continentes.
A historiadora Lilia Moritz Schwarcz, no segundo capítulo de seu livro "O Espetáculo das Raças", apresenta uma coletânea das diversas correntes científicas que até a metade do século XX utilizavam a diferença racial como pressuposto teórico. A autora aponta para as tensões e contradições entre o pensamento político iluminista do século XVIII e a produção intelectual do século XIX. Enquanto a ideologia dos revolucionários liberais propagava conceitos que tratavam a humanidade como una - igualdade e fraternidade - e filósofos como Russeau falavam da "perfectibilidade" humana; por outro lado, ainda na segunda metade do século XVIII surgem teóricos, como De Pauw e Buffon, que defendiam uma suposta inferioridade física e mental dos continentes africano e americano. Esta segunda visão se intensificou e radicalizou nas construções acadêmicas ocorridas durante o século XIX. Foi a partir da obra do naturalista francês Buffon que se instalou um senso de hierarquia etnocêntrica na produção científica. O jurista Corneluis de Pauw introduziu a noção de "degeneração americana" e, no início do XIX, o termo raça é incluído na literatura especializada por Georges Cuvier. Desta forma, a professora Schwarcz conclui que a reorientação intelectual ocorrida durante o século XIX foi uma reação ao iluminismo e sua visão unitária da humanidade.
Essas teorias raciais têm seu ponto culminante durante a segunda guerra mundial, no século XX, com as políticas de eugenia e higienistas da Alemanha nazista. A perseguição aos judeus, negros, gays e outros segmentos minoritários são os efeitos de toda essa ideologia nas políticas públicas. Com o final da segunda guerra há uma grande revisão do pensamento acadêmico e as teorias raciais são, finalmente, afastadas e supostamente superadas. O próprio progresso das ciências biológicas indicou que as diferenças genéticas entre os diversos tipos humanos são tão ínfimas que não se pode aplicar o termo raça (no sentido biológico) aos seres humanos. Os pesquisadores abandonaram o termo raça e passaram a trabalhar com o conceito de etnia, que se refere ao conjunto do acervo cultural de um determinado grupo de pessoas. Contudo, muitos pensadores estabelecem uma crítica em relação à própria academia, ao dizerem que as distinções raciais continuaram maculando o pensamento acadêmico ainda que de forma subterrânea. O sociólogo brasileiro Jessé Souza, por exemplo, em seu recente lançamento "A Elite do Atraso" faz uma análise que se por um lado a produção científica abandonou o conceito de raça, por outro adotou um critério culturalista com viés racista. O "culturalismo racista" é aquele que passou a hierarquizar as culturas colocando a europeia num patamar superior. Desta forma, haveria culturas mais propícias ao progresso e à civilização que outras. Esse é o modelo de mentalidade que levou à construção ideológica de que a cultura protestante seria a base da elevação dos EUA na maior potência capitalista mundial.
Concluindo, a questão racial dividindo a humanidade está longe de ser solucionada. Se o conceito de raça foi superado pela biologia, ele continua vigente do ponto de vista sociológico. No próprio meio artístico, que foi a arena de batalha do ator Rafael Padilha (o Chocolat), a valorização dos artistas negros continua muito questionada. No ano de 2016 houve várias críticas e boicotes à premiação do Oscar por conta do notório desnivelamento entre artistas brancos e negros. No cenário brasileiro não é muito diferente. Nas novelas os personagens negros ficam, em regra, escanteados a posições subalternas. O famoso autor de folhetins, Manoel Carlos, ficou famoso pela fórmula de retratar a faceira elite do Leblon e usar atores negros quase que unicamente como "empregados" dos outros personagens (faxineiras, cozinheiras, morotistas, etc..). Pelo exposto, vale à pena assistir o filme Chocolat e estabelecer todas estas discussões.
Vídeo com fragmentos de apresentação de Footit e Chocolat filmada pelos irmãos Lumière.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=120&v=XjHZ_z23BZY
Vídeo com outro fragmento de Footit e Chocolat gravado pelos Lumière e colorizado posteriormente.
https://www.youtube.com/watch?v=qpYTanqDzvc
Making Of do filme francês de 2016 "Chocolat".
https://www.youtube.com/watch?v=LY5QDqX7QGY
Leituras sugeridas sobre teorias raciais e seus efeitos sociais:
- Livro "O Espetáculo das Raças". Autora "Lilia Moritz Schwarcz". Companhia das Letras, 1993.
- Livro "Quem é bom já nasce feito". Autor "André Mota". Editora DP&A, 2003.
- Livro "A Elite do Atraso: da escravidão à lava jato". Autor "Jessé Souza". Leya, 2017.
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