Os terroristas do jornal Charlie Hebdo realizaram uma ação com alto grau de profissionalismo. Não havia maneira de realizar identificação visual através de câmeras ou testemunhas. O fato da inteligência francesa empreender a caçada aos suspeitos poucas horas depois foi explicada pelo fato de já existir um amplo monitoramento, no solo francês, de muçulmanos potencialmente ligados a células terroristas.
Ora, reflete o homem médio francês, se os suspeitos já estavam sob vigilância e monitoramento constante, como conseguiram adquirir armas militares complexas, munições e armar toda a operação para atingir um tabloide e jornalistas que já se encontravam sob proteção policial por conta de ameaças ?
No nosso caso, outra questão que incomoda é o fato da polícia francesa não ter conseguido capturar nenhum dos suspeitos com vida. Todos foram executados pela polícia durante o cerco. Três que se encontravam no norte da França dentro de uma gráfica com um refém foram executados na invasão da polícia ao local. Outro que se encontrava em um mercadinho e mantinha reféns também foi executado.
Como uma polícia com o nível de treinamento dos franceses não conseguiu capturar nenhum dos terroristas vivo ? Não seria importante a captura destes elementos para severo interrogatório no sentido de desbaratar toda a célula terrorista e até outros grupos ou os reais mandantes ?
As imagens da execução do suspeito do mercado são no mínimo curiosas. No telejornal aparece o mercado cercado por inúmeros agentes de segurança. Dentro estava o suspeito com as pessoas do mercado que teriam sido feitas de refém. Ao que parece, a polícia lança uma bomba de luz e gás dentro do estabelecimento e o sujeito sai correndo desesperado pela porta a fora. Do lado externo estavam algumas dezenas ou centenas de policiais que acertaram o sujeito incontáveis vezes. É curioso em primeiro lugar porquanto a reação do indivíduo nada pareceu com a postura profissional daqueles que realizaram o ato terrorista. Em segundo lugar porque dava facilmente para imobilizar o sujeito.
De qualquer forma, após estas operações a inteligência francesa já sabe quem foi o mandante, o lugar do oriente de onde se originou o plano e outras coisas. Nada como o primeiro mundo ! Já conseguiram tecnologia para fazer morto falar !
Acompanhar esse caso pela televisão me reporta constantemente ao filme brasileiro "Tropa de Elite II", quando a milícia se faz passar pelo tráfico para invadir uma delegacia e com isso conseguir facilidades para dominar outros territórios nos subúrbios do rio de Janeiro. Eles invadem a delegacia, depois o batalhão de operações especiais mata todos os traficantes, ficando o dito pelo não dito. É claro que ainda existe uma conexão com parte da mídia que veicula a narração oficial dos fatos conforme o interesse da milícia !
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