domingo, 17 de dezembro de 2017

A biografia do primeiro palhaço negro da França ilumina nosso entendimento sobre as sociedades de ontem e hoje.



Nesses dias tive a oportunidade de assistir pela primeira vez ao filme "Monsieur Chocolat", que trata sobre a vida do primeiro ator circense negro na história da França. Constitui um drama do cinema francês dirigido por Roschdy Zem e lançado no ano de 2016. Teve uma excelente atuação do ator Omar Sy que deu vida ao protagonista Rafael Padilha. Escravo de origem cubana, nascido em 1868, Padilha foi vendido quando criança e levado à França, onde conseguiu fugir do cativeiro e foi ajudado por um palhaço circense, de nome artístico Footit, que o aproveitou como "escada" em suas apresentações. A dupla - Footit & Chocolat - fez um estrondoso sucesso e Padilha acabou sendo o centro das atenções nos picadeiros da Belle Époque francesa no final do século XIX, quando ficou conhecido pelo nome artístico de Chocolat. A curiosidade que devemos registrar é que o palhaço Footit é interpretado pelo ator James Thierrée que é neto de Charles Chaplin.


A película traz uma série de temas muito interessantes para serem discutidos nas salas de aula da graduação ou do ensino médio. A questão principal versa sobre o preconceito racial. Sob a influência das ideologias raciais e eugênicas do período positivista, vemos retratada na obra uma violência ainda maior dirigida às relações afetivas inter raciais. Também vem à tona a questão do reconhecimento salarial do trabalho, quando o mesmo trabalho feito por um negro era remunerado de forma bem menor. Os patrões sequer discutiam os contratos com o palhaço negro, sendo tudo tratado com seu parceiro branco. Outra questão muito interessante que é trabalhada em certo momento trata das exposições coloniais em que grupos de famílias negras eram mantidas em cercados e expostas ao público como que num zoológico humano.


 Não se trata de uma história de ficção. Footit e Chocolat foram personagens reais e muito queridos principalmente pelo público infantil. Na imagem ao lado temos uma foto da dupla verdadeira, que no auge do sucesso foi convidada a realizar uma apresentação para ser capturada pela lente do cinematógrapho dos irmãos Lumière. Eles criaram uma fórmula que seria repetida por artistas circenses até os dias atuais, em que um dos palhaços é o descolado e esperto, enquanto o outro é bobo e vira alvo das gozações, tapas e chutes no traseiro. Footit era o esperto e Chocolat a vítima das brincadeiras. A fórmula deu certo por duas razões: a enorme capacidade de ambos para a comédia e o fato das cenas dialogarem com a mentalidade colonial e racista do público. Afinal, o que se fazia na prática dentro do picadeiro, quando o negro "pouco inteligente" apanhava, era reproduzir o senso comum da época. Porém, o jovem Rafael Padilha começa a realizar uma crítica quanto ao seu papel no mundo artístico. Sua primeira reação de insatisfação ocorre contra o cartaz produzido pelo Nouveau Cirque de Paris onde ele foi retratado com feições de macaco.  Sua postura crítica ficou ainda mais aguçada quando teve contato com lideranças intelectuais negras envolvidas com o processo de independência do Haiti. Neste ponto, Padilha se recusa a continuar no picadeiro e se propõe a interpretar Otelo, de Shakespeare, no teatro.


 Naquela época, não havia negros atuando no teatro. Os papeis de personagens negros eram interpretados por atores brancos com o rosto pintado de preto (conhecidos como blackface). A ousadia de almejar um lugar no panteão mais nobre das artes custou caro a Rafael Padilha. Apesar de atuações seguras, a crítica era sempre ácida contra ele. Várias pessoas iam assistir à peça apenas para xinga-lo em público.  O que estava em pauta não era mais a avaliação artística da produção e do ator, mas o discurso de ódio que visava tirar de cena o simbolismo da ascensão cultural e profissional de um negro no seio da sociedade parisiense do início do século XIX. Chocolat acabou defenestrado e perdeu espaço nos palcos. Acabou morrendo pobre e no esquecimento na cidade de Bourdeaux em 1917. A foto à esquerda traz uma placa indicativa do local onde Chocolat foi sepultado.


Torna-se interessante que façamos uma viagem panorâmica pelas ideologias que formavam a mentalidade dos indivíduos europeus neste recorte histórico entre o século XIX e a primeira metade do século XX, período em que viveu o palhaço Chocolat. No aspecto econômico, a escravidão estava sendo extinta na maior parte do globo. O capital industrial necessitava da ampliação do mercado consumidor mundial. Destarte, era imperiosa a substituição da mão-de-obra escrava pelo trabalhador assalariado. Contudo, os séculos em que se explorou a escravidão durante o período moderno deixariam uma marca indelével nas relações humanas. O homem comum europeu veria o africano e o indígena americano sob a ótica da subserviência e da inferioridade. A escravidão colonial moderna teve características e fundamentos diversos de tempos históricos pretéritos. Na antiguidade o fundamento de perda da liberdade residia principalmente na derrota em guerra e por conta de dívidas. No período colonial europeu os fundamentos da escravidão atingiram o conceito de unicidade da humanidade. Tanto o negro quanto o índio foram considerados biologicamente e culturalmente inferiores. A própria igreja chegou a advogar que o negro, diferentemente do homem branco, não possuía uma alma. Desta forma, se desumanizava o escravo que passava a ser encarado como mais um animal ou ferramenta da fazenda. Sob o manto da filosofia positivista, a academia incorporou esta visão racista e desenvolveu uma série de teorias em que supostas fragilidades biológicas determinariam o atraso intelectual e civilizatório daqueles populações. Inspirados na evolução das espécies proposta por Darwin, pensadores passaram a criar hierarquias evolutivas entre as "raças" humanas. Neste contexto, o relacionamento entre pessoas de "raças" diferentes era fortemente condenado, pois os seres "híbridos" herdariam apenas as piores características de cada tronco. Assim, o mestiço era considerado uma degenerescência biológica e moral. Neste contexto, a empreitada colonial ganhava uma legitimação de "fardo civilizatório" do homem branco naqueles continentes.


A historiadora Lilia Moritz Schwarcz, no segundo capítulo de seu livro "O Espetáculo das Raças", apresenta uma coletânea das diversas correntes científicas que até a metade do século XX utilizavam a diferença racial como pressuposto teórico. A autora aponta para as tensões e contradições entre o pensamento político iluminista do século XVIII e a produção intelectual do século XIX. Enquanto a ideologia dos revolucionários liberais propagava conceitos que tratavam a humanidade como una - igualdade e fraternidade - e filósofos como Russeau falavam da "perfectibilidade" humana; por outro lado, ainda na segunda metade do século XVIII surgem teóricos, como De Pauw e Buffon, que defendiam uma suposta inferioridade física e mental dos continentes africano e americano. Esta segunda visão se intensificou e radicalizou nas construções acadêmicas ocorridas durante o século XIX. Foi a partir da obra do naturalista francês Buffon que se instalou um senso de hierarquia etnocêntrica na produção científica. O jurista Corneluis de Pauw introduziu a noção de "degeneração americana" e, no início do XIX, o termo raça é incluído na literatura especializada por Georges Cuvier. Desta forma, a professora Schwarcz conclui que a reorientação intelectual ocorrida durante o século XIX foi uma reação ao iluminismo e sua visão unitária da humanidade.


Essas teorias raciais têm seu ponto culminante durante a segunda guerra mundial, no século XX, com as políticas de eugenia e higienistas da Alemanha nazista. A perseguição aos judeus, negros, gays e outros segmentos minoritários são os efeitos de toda essa ideologia nas políticas públicas. Com o final da segunda guerra há uma grande revisão do pensamento acadêmico e as teorias raciais são, finalmente, afastadas e supostamente superadas. O próprio progresso das ciências biológicas indicou que as diferenças genéticas entre os diversos tipos humanos são tão ínfimas que não se pode aplicar o termo raça (no sentido biológico) aos seres humanos. Os pesquisadores abandonaram o termo raça e passaram a trabalhar com o conceito de etnia, que se refere ao conjunto do acervo cultural de um determinado grupo de pessoas. Contudo, muitos pensadores estabelecem uma crítica em relação à própria academia, ao dizerem que as distinções raciais continuaram maculando o pensamento acadêmico ainda que de forma subterrânea. O sociólogo brasileiro Jessé Souza, por exemplo, em seu recente lançamento "A Elite do Atraso" faz uma análise que se por um lado a produção científica abandonou o conceito de raça, por outro adotou um critério culturalista com viés racista. O "culturalismo racista" é aquele que passou a hierarquizar as culturas colocando a europeia num patamar superior. Desta forma, haveria culturas mais propícias ao progresso e à civilização que outras. Esse é o modelo de mentalidade que levou à construção ideológica de que a cultura protestante seria a base da elevação dos EUA na maior potência capitalista mundial.

Concluindo, a questão racial dividindo a humanidade está longe de ser solucionada. Se o conceito de raça foi superado pela biologia, ele continua vigente do ponto de vista sociológico. No próprio meio artístico, que foi a arena de batalha do ator Rafael Padilha (o Chocolat), a valorização dos artistas negros continua muito questionada. No ano de 2016 houve várias críticas e boicotes à premiação do Oscar por conta do notório desnivelamento entre artistas brancos e negros. No cenário brasileiro não é muito diferente. Nas novelas os personagens negros ficam, em regra, escanteados a posições subalternas. O famoso autor de folhetins, Manoel Carlos, ficou famoso pela fórmula de retratar a faceira elite do Leblon e usar atores negros quase que unicamente como "empregados" dos outros personagens (faxineiras, cozinheiras, morotistas, etc..). Pelo exposto, vale à pena assistir o filme Chocolat e estabelecer todas estas discussões.

Vídeo com fragmentos de apresentação de Footit e Chocolat filmada pelos irmãos Lumière.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=120&v=XjHZ_z23BZY

Vídeo com outro fragmento de Footit e Chocolat gravado pelos Lumière e colorizado posteriormente.
https://www.youtube.com/watch?v=qpYTanqDzvc

Making Of do filme francês de 2016 "Chocolat".
https://www.youtube.com/watch?v=LY5QDqX7QGY

Leituras sugeridas sobre teorias raciais e seus efeitos sociais:
  • Livro "O Espetáculo das Raças". Autora "Lilia Moritz Schwarcz". Companhia das Letras, 1993.
  • Livro "Quem é bom já nasce feito". Autor "André Mota". Editora DP&A, 2003.
  • Livro "A Elite do Atraso: da escravidão à lava jato". Autor "Jessé Souza". Leya, 2017.

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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

The political Walking Dead Brazil: os políticos parecidos com personagens do seriado.



Para os fãs do seriado mais assistido no mundo, é interessante olhar a política nacional traçando alguns paralelos com personagens "arquetípicos" do programa. É claro que minhas comparações são diretamente proporcionais à leitura política que faço da realidade brasileira.

O Negan, por exemplo, é o personagem que mais vem chamando a atenção do público. Isso está diretamente relacionado à brilhante atuação do ator que interpreta o personagem. Provavelmente, o melhor ator que já passou pelo seriado em todos estes anos.

Na política nacional comparo o Negam ao presidente interino Temer. Não por conta da capacidade dramática do político em questão, mas por alguns aspectos comuns à trajetória de ambos. O Negam tomou o controle de várias comunidades de forma nada democrática. Mais ou menos como o impeachment muito discutível da presidenta Dilma. O Negam governa através da força física e das armas e o atual governo através da força do mercado e da mídia. O Negam adora dar umas cacetadas na cabeça de outros personagens. O presidente Temer já deu pancadas de morte na educação e na saúde, com a redução dos investimentos em ambas as áreas. Também deu uma boa cacetada nas leis trabalhistas e está fazendo de tudo para rachar o crânio da previdência social.



O presidente Lula vem brigando e correndo de uma lado para o outro, com suas caravanas, para tentar reaver o poder perdido. Isso o coloca diretamente relacionado ao Rick Grimes. É claro que Lula não tem o perfil longilíneo de galã do cinema americano, mas passa como um rick do agreste nordestino.


Por ora, parece que depende de Lula e de Rick que o povo possa mais uma vez ter uma luz de liberdade no fim do túnel. Se Rick ainda tem toda uma legião de zumbis contra si, o ex presidente precisa escapar de um congresso cheio de figuras que mais atrapalham do que ajudam o país.



O senador Lindberg Farias lembra muito o Carl, filho do Rick Grimes. Quase que em todo lado que o Lula vai discursar o senador está por perto como aqueles papagaios de pirata. Talvez Lindberg esteja sendo preparado para ser a futura grande liderança de esquerda, uma vez que já se foram figuras de peso como Brizola e Darci, sem que tenham surgidos novos nomes naturalmente.

Carl seria naturalmente o sucessor de Rick na trama do seriado. Porém, no último capítulo da atual temporada o garoto foi mordido por um zumbi e tudo indica que deixará a trama. Será que Lindberg terá melhor sorte ?

A senadora e ex petista Marta Suplicy me faz lembrar da personagem Jadis, que lidera a comunidade do lixão. Marta abandonou o partido em um momento complicado da história da sigla. Ela fundamentou sua decisão por conta das acusações de corrupção no governo petista, mas se filiou ao PMDB que é um dos partidos mais citados nos processos que envolvem a lava-jato.


Jadis é uma figura pouco confiável no mudo pós apocalíptico. Deixou Rick Grimes na mão quando ele mais precisou do seu apoio no embate contra Negan e os salvadores.


 Maggie e a pré candidata à presidência Manuela D'Ávila, do PCdoB, apresentam uma história semelhante. Ambas eram fiéis seguidoras de lideranças masculinas. Maggie sempre foi uma coadjuvante no grupo de Rick. Porém, com a morte do marido se tornou líder se sua própria comunidade e tem potencial de ser a principal liderança das comunidades aliadas.



Manuela D´Ávila se destacou no PCdoB do Rio Grande do Sul. Agora, ao contrário do que tradicionalmente ocorria em todas eleições presidenciais, Manuela e o partido comunista do Brasil não estarão com o PT no primeiro turno. Manuela sairá candidata ao cargo máximo do país. 

 O professor Cristóvam Buarque tem seu duplo no seriado que é o personagem Eugene Porter. Ambos simbolizam a voz da ciência, mas suas trajetórias inconsistentes deixam dúvidas sobre suas convicções.
Tanto um quanto outro estão mudando radicalmente de lado durante a peleja. Há quem acredite na redenção de Eugene. No entanto, a academia não mostra confiança no senador.

 O ilustre senador Paulo Paim, do Rio Grande do Sul, é análogo ao Morgan do seriado. Ambos são lutadores incansáveis. Paim sempre brigando pelos direitos previdenciários e outros benefícios dos idosos.

Assim como Morgam, o senador também aparece a maior parte do tempo solitário em suas lutas. Sem contar que a arma utilizada pelo personagem da franquia de terror, o bastão, não consegue fazer tanto estrago.

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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Lista numerada dos participantes que concorrem ao sorteio do novo lançamento do professor Daniel Aarão Reis.





A seguir, a listagem numerada com os participantes (nome do perfil no facebook) que estão concorrendo a uma unidade do livro "A revolução que mudou o mundo: Rússia, 1917", de autoria do professor Daniel Aarão Reis e lançado em 2017 pela editora Companhia das Letras, através do grupo "Prophisto História Geral & Brasil" no facebook:

01 Ueder Cardoso  -  02 Lucas R Bueno  -  03 Maxwell Medeiros  -  04 Thiago Gomes  - 
05 Dom Carmo  -  06 Dionisio Sanabio  -  07 Miriam Helem Soares Fernandes  -  08 Marina Braga  -
09 Dá Ferreira  -  10 Brunno Vianna  -  11 Rosemary Gimenes Trivelati -  12 Guilherme Vassão  -
13 Dayana Oliveira  -  14 Suzana Ieda  -  15 Roberta Silva  -  16 Welder Gonçalves  -  
17 Edson Kock  -  18 Leonardo Aguiar Trindade  -  19 Clayton Novais  -  20 Felipe Coelho  -
21 George Abreu  -  22 Alberto Fonseca  -  23 Airton Feitosa  -  24 Nicolina Inocencio  -
25 Thiago Santana  -  26 Raquel Lorenzo  -  27  Ive Santos  -  28 Elcio Batista Matos  -
29 Rafael Jared  -  30 Daiane Rocha da Silva  -  31 Bruno de Lino  -  32 Atlas Rodrigues Monteiro  -
33 Sonia Guevara  -  34 Geraldo Carvalho Santos  - 35 Luiz Felipe Oliveira  Caixeiro  -
36 Lia do Nascimento  -  37  Denis Moreira  -  38 Valter Miranda  -  39 Alyson Martins  -
40 Danielle Guedes  -  41 Karine Ferreira  -  42 Marco Antonio Serafim  -  43 Welison Resende  -
44 Trindade Machuca  -  45  Rinaldo Lucas  - 46 Amanda Gentil Sobral  -  47 Stefano Ribeiro  -
48 Patrícia Borges Manoel Garoni  -  49  Tiago Fernandes  -  50 Herlane Távora  -
51 Jaime Cuellar Velarde  -  52 Álvaro Saluan da Cunha  -  53 Rogério Cote  -  54 Daniela Contro  -
55 Caroline Silva  -  56 Paulo Mauricio França  -  57 Isabella de Figueiredo  - 58 Káritha Parreira  -
59 Elisabeth Rocha Rocha  -  60 Barbara Pinheiro Baptista  - 61 Priscylla Alves - 
62 Bruno Alves Fernandes  -  63 Márcia Maria Dias Dias  -  64 Vesna Ilana  -  65  Jane Santos  -
66 Rodrigo Barretto  -  67  Ana Carolina Machado  -  68 Elaine Pires  -  69 Nathalia Fernandes  -
70  André C. Abreu  -  71 Ana Clara  -  72 André Lorena  -  73 Rodrigo de Sena  -  74 Iza Santos  -
75 Nilton Silva Jardim Junior  - 76 Shirlene Miranda  -  77 Thaina Salerno  - 
78 Anderson dos Santos  -  79 Kimberly Diehl  -  80 Simone Maria dos Santos  -  81 Renata Moreno
82 Messala Alkmin  -  83 Rosilene Maria Martins  -  84 Tiago Dias  -  85 Eduardo Morais  -
86 Daisy Henriques  -  87 Elvis Trindade  -  88 Max Alessandro  -  89 Maria Regina Fontebassi  -
90  André Felipe  -  91 Léo Lacerda Delfino  -  92 Thiago Bergoci  -  93 Erick Martignago  -
94 Talita Kelly Prado  -  95 Lívia Maia  -  96 Ney Nunes  -

97 Paula Katherine  -  98 Eleomar Nepomuceno  -  99 Joao Maciel  -

100 Marizete de Lima  -  101 Luis Victor  -  102 Gildasio Almeida  -

103 Ricardo Junqueira  -  104 Igor Ferreira Komar  - 105 Arenilson Silva  -

106 Vitor Andre de Souza  -  107 Renata Cristiane  -  108 Danilo Alves  -

109 José Luiz Martins Matos  -  110 Ilma Souza  - 111 Diogo Tomaz  -

112 Nathalia Nascimento  -  113 Monica Maria Toscani Cseri  -  114 Murilo Rene Schoeps  -
115 Maria Aparecida Silva  -  116 José Antônio  - 117 Jorge Edson  -

118 Luiz Kilunji Neto  -  119 Tayane Oliveira  -  120 Luis Esteban Dominguez  -

121 Jéssica Villa Nova Tavares  -  122 Eduardo Ribeiro  -  123 Edislaine Fernandes  -

124 Marcos Carvalho  -  125 Silze Albuquerque  -  126 Juliano Timóteo  -

127 Lourença de Brite Freitas  -  128 Admara Titonelli  -  129 Lair Amaro  -

130 Marildo Gomes Barreira  -  131 Arnaldo Araujo  -  132 Anderson Silva  -

133 Nicolas Labriola  -  134 Jose Paulo Marin  -  135 João Paulo Bernardes  -

136 Jean Carlos  -  137 Raquel Gonçalves  -  138 Janaina Coimbra  -

139 Rosenilde Amorim Araújo  -  140 Jorge Costa Silva  -  141 Angela Moreira  -

142 Maria Regina Carvalho da Silva  - 143 Carlos Allan  -  144 Felipe Nogueira  -

145 Milena Ribeiro  -  146 Victor Sobrinho  -  147 Renato de Brito  -

148 Nanna Buarque  - 149 Maria Claudia Ranzato  -  150 André Magalhães  -

151 Ana Silva  -  152 Dilene Costa Costa  -  153 Rosely da Costha  -

154 Thales Ambrosini  -  155 Bruno Ramos  -  156 Caio Derossi  -

157 Samuel Torres Bueno  -  158 Priscila Cunha  -  159 Domingas Pelegrini Vilas Boas  -
160 Fabio R. Santos  -  161 Keylla Ribeiro  -  162 Ricardo Figueiredo de Castro  -
 
163 Morgana Bruno  -  164 Tobias Conti  -  165  Eva Abreu de Carvalho  -

166 Brice Calsapeu Losfeld  -  167 Alexandre Gazineo  -  168 Jr Fontes  -

169 Cristina Esteves  -  170  Paulo Seabra  -  171 Ana Paula Vaz  -

172 Betania Beta  -  173 Rê Sitra Ahra  -  174 Luís Guilherme  -

175 Luiz Antonio Dino  - 176 Juliano Godoi  - 177 Fabia Silva  -

178 Marcello Rangel  -  179 Lazaro Lira Galindo  -  180 Jocimar Vieira  -

181 Alan Lima  -  182 Ana Lúcia Tavares  - 
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O soretio correu no domingo dia 10/12/2017.
Ganhou o número 142 Maria Regina Carvalho da Silva!

Aqui está o link com o sorteio efetuado para conferir:
https://sorteador.com.br/sorteador/resultado/1013604

sábado, 2 de dezembro de 2017

Os 100 anos da Revolução Russa e sorteio do lançamento de Daniel Aarão Reis.





Neste ano de 2017 comemora-se os cem anos da revolução socialista russa que mudou significativamente a geopolítica mundial. Foi um dos movimentos populares mais significativos e exitosos da história da humanidade, que conseguiu derrubar o governo dos czares. Conseguiu recuperar o país do atraso a que estava submetido. A URSS viria a ser fundamental da queda do regime nazista e, posteriormente, rivalizaria com o imperialismo americano em diversas disputas econômicas e militares estratégicas  que marcou boa parte do século XX sob a lógica da chamada "guerra fria".

As relações de trabalho foram influenciadas pela revolução russa não apenas dentro do bloco soviético, mas em todo o globo. O "estado de bem estar social" construído no mundo capitalista foi um resposta para estancar e afastar o fantasma vermelho das nações ocidentais.  Graças à revolução de 1917, as gerações como a minha, por volta dos 50 anos de idade, e as anteriores tiveram oportunidades como a de leis trabalhistas que regulavam as relações de trabalho, escola pública gratuita, universidade pública, saúde pública e previdência social. A extinção do bloco soviético está realizando um efeito dominó que vem derrubando todas estas conquistas da classe trabalhadora. Ao que tudo indica, as futuras gerações não se beneficiarão destas políticas públicas.

Esta data comemorativa movimentou o mercado editorial em todo o mundo e no Brasil. Várias novas obras analisando as revoluções russas foram parar nas prateleiras das grandes livrarias. Destacamos a obra lançada pelo professor Daniel Aarão Reias, titular de história na Universidade Federal Fluminense, intitulada "A Revolução que Mudou o Mundo: Rússia 1917". O citado autor é reconhecidamente um dos maiores especialistas na história da Rússia que temos no país. E sua nova obra traz dois capítulos abordando dois temas que ganharam muito espaço nos últimos anos: a importância do campesinato e  a atuação das mulheres no processo revolucionário.


- SORTEIO DE LIVRO -

Este Blog, dos ex alunos da Faculdade de Humanidades Pedro II, está doando 01 (um) volume da obra "A Revolução que mudou o mundo: Rússia 1917", de autoria do professor Daniel Aarão Reis, lançada pela editora Companhia das Letras, para ser sorteada através do grupo "prophisto - história geral & Brasil" no facebook.

Os interessados em concorrer ao livro leiam as orientações abaixo:

1) Pedimos que você siga este blog clicando no botão "seguir" que fica na tela do blog à direita de quem está lendo. A sua presença entre os seguidores do blog é importante para que nos incentive a realizar outros sorteios futuros.

2) O prazo para participar vai de 03/12/2017 a 09/12/2017.  O sorteio será realizado no dia  10/12/2017.

3) Ingresse, pelo link abaixo, no grupo "prophisto - história geral & Brasil" no facebook para ler as regras de participação no sorteio que se encontram na publicação "fixada", que é a primeira postagem que aparece na linha de tempo (mural) do grupo.


BOA SORTE !!!