HISTÓRIA DA ÁFRICA
O Império Songai
(príncipe Sonni Ali)
* Ascensão: na segunda metade do século XV, Sonni Ali derrotou o Império do Mali e dá início à ascensão de Songai.
General e estadista, Sonni Ali expandiu o império, construiu canais de irrigação, formou uma importante flotilha de pirogas que levavam lanceiros e arqueiros pelo rio Níger, dentre outras realizações;
Sonni Ali manteve-se fiel às práticas religiosas politeístas típicas da população sudanesa e, por isso, recebeu a oposição dos letrados muçulmanos do império nascente. Sonni Ali morreu em 1492.
* Dinastia Áskia: fundada por Mohammed após a morte de Sonni Ali. Mohammed foi general de Sonni Ali, mas aliou-se aos muçulmanos e viajou a Meca, tendo conseguido o título de Califa do Sudão Ocidental.
Mohammed dividiu o império de Goa em vice-reinos, organizou um sistema regular de arrecadação de impostos, unificou pesos e medidas, explorou as salinas de Teghazza, fortaleceu a flotilha do Níger e formou um exército regular primeira vez no Sudão Ocidental.
Parte do sucesso de Songai foi o aproveitamento da estrutura administrativa que já existia ao tempo do predomínio do Mali, aprimorando-a e adapatando-a ao Estado Muçulmano.
O apogeu do Império Songai ocorre no reinado de Áskia Dawud (1549-1583), quando prosperou do ponto de vista econômico e intelectual.
A cidade de Tombuctu se destacava no plano intelectual devido ao renome dos sábios que ensinavam nas chamadas escolas corânicas. Para lá se dirigiram teólogos, matemáticos, astrônomos, literatos e poetas originários do Sudão, do Marrocos e do Egito.
A riqueza do império era fundada no pagamento de tributos por parte das populações camponesas, aldeãs e artesãs, bem como do comércio transaariano.
Havia uma divisão de classes sociais. Nas cidades influentes havia uma elite de mercadores e letrados muçulmanos, enquanto a população de camponeses, pescadores e pastores se mantinha nas áreas rurais e ligada aos costumes ancestrais.
* Desagregação do império: a derrota para os marroquinos na batalha de Tondibi, em 1591. Além da chegada dos europeus e as transformações sobre o comércio transaariano advindos do estabelecimentos do tráfico transatlântico de escravos.
General e estadista, Sonni Ali expandiu o império, construiu canais de irrigação, formou uma importante flotilha de pirogas que levavam lanceiros e arqueiros pelo rio Níger, dentre outras realizações;
Sonni Ali manteve-se fiel às práticas religiosas politeístas típicas da população sudanesa e, por isso, recebeu a oposição dos letrados muçulmanos do império nascente. Sonni Ali morreu em 1492.
* Dinastia Áskia: fundada por Mohammed após a morte de Sonni Ali. Mohammed foi general de Sonni Ali, mas aliou-se aos muçulmanos e viajou a Meca, tendo conseguido o título de Califa do Sudão Ocidental.
Mohammed dividiu o império de Goa em vice-reinos, organizou um sistema regular de arrecadação de impostos, unificou pesos e medidas, explorou as salinas de Teghazza, fortaleceu a flotilha do Níger e formou um exército regular primeira vez no Sudão Ocidental.
Parte do sucesso de Songai foi o aproveitamento da estrutura administrativa que já existia ao tempo do predomínio do Mali, aprimorando-a e adapatando-a ao Estado Muçulmano.
O apogeu do Império Songai ocorre no reinado de Áskia Dawud (1549-1583), quando prosperou do ponto de vista econômico e intelectual.
A cidade de Tombuctu se destacava no plano intelectual devido ao renome dos sábios que ensinavam nas chamadas escolas corânicas. Para lá se dirigiram teólogos, matemáticos, astrônomos, literatos e poetas originários do Sudão, do Marrocos e do Egito.
A riqueza do império era fundada no pagamento de tributos por parte das populações camponesas, aldeãs e artesãs, bem como do comércio transaariano.
Havia uma divisão de classes sociais. Nas cidades influentes havia uma elite de mercadores e letrados muçulmanos, enquanto a população de camponeses, pescadores e pastores se mantinha nas áreas rurais e ligada aos costumes ancestrais.
* Desagregação do império: a derrota para os marroquinos na batalha de Tondibi, em 1591. Além da chegada dos europeus e as transformações sobre o comércio transaariano advindos do estabelecimentos do tráfico transatlântico de escravos.