segunda-feira, 27 de abril de 2020

Homeschooling: a guerra contra a educação e os docentes se acelera durante a pandemia.


Vivemos, neste governo Bolsonaro, em um constante estado de guerra contra a educação e os docentes. Os ataques são direcionados para os mais diversos pontos do processo educacional (escolar e universitário).

Fala-se que o material escolar é inadequado, que os professores realizam doutrinação política, que no ambiente escolar há incentivo à homoafetividade, entre outras falácias.

Percebemos uma união de vários agentes batendo na educação (notadamente a pública). Entre eles conservadores, influenciadores digitais reacionários, pastores e, até mesmo, o próprio Ministério da Educação (que deveria defender as instituições e seus docentes).

Eu vinha interpretando que a questão estava centrada unicamente no viés político e ideológico. Com base naquela máxima de que quanto mais inculta for a população melhor para ser controlada.

Contudo, mesmo antes da pandemia do Covid-19, percebia o gradual avanço de se tentar implementar em grande escala, num futuro próximo, o modelo educacional onde os próprios pais ficam à frente da educação das crianças no ambiente doméstico. Este modelo prescinde do ambiente escolar físico, sendo conhecido como "homeschooling" ou "ead - educação à distância".

O cinema apresentou o homeschooling de forma atraente no filme "Capitão Fantástico", cuja trama apresenta um pai americano que cuidou sozinho da educação de seus vários filhos morando numa propriedade afastada da zona urbana. No filme, o filhos do protagonista se apresentavam mais preparadas que as outras crianças que frequentaram a escola tradicional.

Atualmente, no Brasil, foi instalada no Congresso Nacional uma frente parlamentar que visa a implementação deste modelo educacional no território nacional. Vemos vários agentes econômicos interessados na implementação deste modelo, como as grandes plataformas digitais (como o Google) e as grandes operadoras de telefonia e internet. Também há editoras de igrejas interessadas em abocanhar este setor. Além do que, parece que agentes governamentais corroboram para isso. 

Economicamente, seria uma forma do setor privado se apropriar das verbas dirigidas para a educação. Pois o dinheiro investido nas escolas físicas seriam usadas para contratar plataformas digitais, programas e confecção de materiais didáticos específicos para este fim. 

O fato da educação à distância se realizar no ambiente doméstico não significa que estes grupos econômicos ganharão menos dinheiro no processo. Deve-se considerar que o ead elimina os gastos com a manutenção da estrutura física da escola e, também, pode repetir os vídeos produzidos pelos professores por vários anos e pagando apenas uma vez pela sua gravação. Assim, a carreira docente estará sob risco de grande desemprego.

A estratégia para implementar este novo modelo vinha sendo a de colocar a sociedade em posição antagônica à escola tradicional e aos professores. Um exemplo era a constante satanização de importantes teóricos da educação, como Paulo Freire.  Com a nova conjuntura de isolamento proporcionada pela pandemia viral, houve uma aceleração nesse processo e diversos governos estão ensaiando a transposição total das aulas presenciais para o sistema ead.

Uma live que recomendo sobre o tema foi realizada no canal da professora Daniela Araújo, no youtube. Deixo o link abaixo.





quarta-feira, 22 de abril de 2020

Povos americanos: o povo mapuche


O Povo Mapuche.
Na época pré-colombiana, o território que hoje compreende o chile era ocupado, predominantemente, por dois grupos indígenas: os incas, ao norte, e os mapuches, no centro-sul.
Os espanhóis chegaram às terras chilenas pelo atual Peru, se estabelecendo na região central e em um porto, ao norte, por onde realizavam o escoamento da prata de Potossí, na Bolívia, para a Europa.
Ao sul, a resistência dos mapuches transformou o leito do rio Bio-Bio numa zona de guerra muito hostil aos invasores. O fato ´que durante todo o período colonial o povo Mapuche conseguiu deter o avanço espanhol no limite da floresta temperada e manter sua autonomia social e política.
Os mapuches eram um povo guerreiro e se organizavam politicamente de forma descentralizada. Acabaram estabelecendo uma rede econômica com os pampas argentinos através do comércio de produtos espanhóis que eles levavam através das montanhas.
Conta-se que em 1872 os mapuches estavam suficientemente fortes para, se quisessem, invadir Buenos Aires. Contudo, na década seguinte acabaram sendo derrotados por duas frentes, soldados argentinos e chilenos armados com modernos rifles de repetição. Além da construção de estradas de ferro que serviu para dar apoio logístico e alimentar as necessidades da campanha militar de ambos exércitos.
A derrota dos mapuches criou um vácuo de poder na Patagônia que foi preenchido pela divisão da soberania entre Chile e Argentina.
O povo mapuche está enraizado na história do país. Ainda hoje os mapuches fazem parte do mito fundador do povo chileno, que se dizem herdeiros de dois povos guerreiros: mapuches e espanhóis.
A primeira obra literária de ficção escrita no Chile - La Araucana - foi uma exaltação à bravura dos índios mapuches. Foi escrita por um fidalgo espanhol, Alonso de Ercilla, que participou da guerra contra os indígenas.
O protagonista de La Araucana é o líder mapuche Lautaro, que se aproximou dos espanhois e conseguiu se empregar como cavalariço no estábulo da guarnição militar. Assim, Lautaro aprendeu sobre a montaria e como utilizar os cavalos em campanha militar, desviando cavalos para os índios e os ensinando a montar.
Lautaro é um personagem fictício, mas a história chilena se inicia a partir da resistência dos mapuches à conquista espanhola.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

História Resumida da Revolução Iraniana.




Postagens em ordem cronológica sobre a Revolução Islâmica no Irã.

Os resumos foram feitos com base na obra "Revolução Iraniana" de Osvaldo Coggiola, Editora UNESP.

Acesse as postagens pelo link abaixo:


quarta-feira, 8 de abril de 2020

História Resumida da Coreia do Norte.


Os resumos da história da Coreia do Norte em ordem cronológica de postagem. Iniciando pelo período colonial japonês, passando pela guerra da Coreia e chegando aos dias atuais.

A obra de referência foi "A Revolução Coreana", de Paulo G. Visentini, Analúcia Pereira e Helena Melchionna, Editora UNESP.

Acesse pelo link abaixo:

terça-feira, 7 de abril de 2020

Resumos da Revolução Mexicana.



Todas as postagens em ordem cronológica sobre a história da Revolução Mexicana, realizadas pelo grupo prophisto no facebook.

Os resumos tiveram por base a obra "A Revolução Mexicana", de Carlos Sampaio Barbosa.

Acesse os resumos pelo link abaixo:



sábado, 4 de abril de 2020

Resumo de História do Teatro.



Aqui colocamos os links em ordem cronológica para as postagens realizadas no grupo prophisto - história geral e do Brasil - sobre a história do teatro.

Os resumos foram baseados, principalmente, nas obras " A História Mundial do Teatro", de Margot Berthold e "História Social da Arte e da Literatura", de Arnold Hauser.

Acesse as postagens pelo link abaixo: