Ultimamente tem sido recorrente as notícias de sítios históricos e arqueológicos que aparecem depredados na América Latina. Várias notícias nos dão conta de sítios com pinturas e inscrições rupestres que surgem todos pichados.
A foto acima, no entando, fica na Espanha, próximo a Salamanca. Trata-se de uma escultura em pedra datada do século IV a.C., que amanheceu neste estado em um dia do mês de julho.
Nos casos sulamericanos sempre se creditou as cenas de vandalismo ao fraco sistema de ensino dos países de terceiro mundo, que não consegue formar uma cultura sólida entre os jovens. Porém, este mesmo argumento não pode ser aplicado no caso europeu, onde há uma larga tradição cultural e bem estruturado sistema educacional.
Outros filosofam a questão da mudança de época. Vivemos um momento de ruptura, de transição do moderno para o pós-moderno. Por isso, uma tendência ao presentismo e consequente desvalorização do passado.
No entanto, a humanidade não está vivendo o seu primeiro momento de ruptura. Aliás, a história da humanidade é exatamente pontuada por rupturas e permanências. E nem por isto, queimamos os monumentos que traziam o passado à memória.
A ruptura só traz bons resultados se houver respeito pelo passado!
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