Enquanto o iluminismo visava uma revalorização dos valores clássicos, a extrema direita brasileira deseja mergulhar o país em brumas medievais. Intensificação de fundamentalismos religioso, perseguição ao diferente, persecução inquisitorial e até há quem advogue o retorno do quatrivium como ideal de educação escolar. Movimento que, aliás, vemos acontecendo em outras partes do continente, como recentemente a tomada do poder na Bolívia por grupos milicianos com bíblias e crucifixos nas mãos à moda das cruzadas.
Em duas excelentes entrevistas, o professor Paulo Pachá, historiador medievalista da UFF, aborda a questão do uso de valores medievais para angariar apoio na sociedade.
Deus vult: uma velha expressão na boca da extrema direita. (El País)
Paulo Pachá: por que a extrema direita brasileira ama a idade média europeia (viomundo)
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