O assassinato da jovem socióloga e vereadora Marielle Franco foi algo terrível que se abateu sobre todo o país. O fato teve o condão de despertar a sensibilidade de um povo que vinha anestesiado ou indiferente à escalada de acontecimentos que ocorrem no país pós impeachment ou golpe (conforme a leitura de cada um).
Muita gente não conhecia a pesquisadora e política Marielle. Ela fazia política local, na cidade do Rio de Janeiro. Sua preocupação maior estava centrada no bem estar das pessoas que vivam nas periferias e favelas da cidade. Sua biografia aponta para quem sempre esteve interessada nas causas mais nobres: a luta contra a desigualdade, o racismo, a misoginia e outros preconceitos. Defensora incondicional dos direitos humanos. Ou seja, alguém que esteve realizando o bom combate ao lado das causas mais justas e relevantes.
As enormes manifestações pelo ocorrido, em variadas partes do Brasil, nos mostra que ainda há muitos brasileiros que não se impregnaram pelo discurso de ódio que campeia nas ruas e, principalmente, na internet. São milhões de pessoas que entendem perfeitamente a importância das lutas empreendidas por mulheres como Marielle. Apesar da internet nos passar a ideia de que boa parte da população seja composta por gente de péssimo caráter.
Entre as muitas entrevistas que foram feitas pelos telejornais, um dos companheiros de partido da socióloga disse algo muito certo. Que foi um crime muito além da própria vereadora. O crime foi contra toda uma sociedade de pessoas moradoras da periferia e das favelas, que estão sendo caladas e tiradas da política por grupos intolerantes, canalhas, antidemocráticos e tudo de pior que existe na alma humana.
Outra fala acertada nas entrevistas foi a que disse que por trás dos assassinos tiveram muitas outras mãos ajudando a apertar o gatilho. Neste ponto, eu coloco todos os influenciadores que disseminam uma cultura de ódio pelos meios de comunicação, principalmente na televisão e na internet.
A internet, então, tem sido um local pródigo para todo tipo de extremista vomitar suas falácias e xingar toda pessoa que pensa de forma diferente. Temos diversos canais de vídeos onde o sujeito ganha dinheiro influenciando jovens a odiar quem é diferente. Muitos deles fazem um coquetel explosivo de extremismo político com fundamentalismo religioso. Para mim, quem ganha dinheiro espalhando ódio nem pode mais ser considerado ser humano. É um verme.
Por isso, acredito que a imensidão de pessoas que não aceitam esse tipo de discurso deveria fazer uma grande campanha para que não se adquira produtos de empresas que apoiam estes canais através de anúncios.
Vamos rodar esta ideia para frente!
Participe do grupo "prophisto" de história geral & Brasil no facebook:
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Entre as muitas entrevistas que foram feitas pelos telejornais, um dos companheiros de partido da socióloga disse algo muito certo. Que foi um crime muito além da própria vereadora. O crime foi contra toda uma sociedade de pessoas moradoras da periferia e das favelas, que estão sendo caladas e tiradas da política por grupos intolerantes, canalhas, antidemocráticos e tudo de pior que existe na alma humana.
Outra fala acertada nas entrevistas foi a que disse que por trás dos assassinos tiveram muitas outras mãos ajudando a apertar o gatilho. Neste ponto, eu coloco todos os influenciadores que disseminam uma cultura de ódio pelos meios de comunicação, principalmente na televisão e na internet.
A internet, então, tem sido um local pródigo para todo tipo de extremista vomitar suas falácias e xingar toda pessoa que pensa de forma diferente. Temos diversos canais de vídeos onde o sujeito ganha dinheiro influenciando jovens a odiar quem é diferente. Muitos deles fazem um coquetel explosivo de extremismo político com fundamentalismo religioso. Para mim, quem ganha dinheiro espalhando ódio nem pode mais ser considerado ser humano. É um verme.
Por isso, acredito que a imensidão de pessoas que não aceitam esse tipo de discurso deveria fazer uma grande campanha para que não se adquira produtos de empresas que apoiam estes canais através de anúncios.
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